"(...) as dificuldades imensas do Planalto para vencer um verdadeiro pacto da imobilidade que se armou para impedir que o povo tenha o direito de determinar os pontos principais da reforma política.
As forças dominantes no Congresso querem manter tudo como está. No
entanto, duas questões ficaram claras nas manifestações: 1) o povo quer
participar das decisões políticas; 2) não confia no Congresso Nacional
para realizar a reforma política. Quem lhe tira a razão? Deputados e
senadores conservadores há mais de duas décadas abortam qualquer projeto
sério de reforma política. Como se beneficiam da atual situação, não
querem mudá-la ou, quando muito, aceitam modificações apenas
superficiais. Esse nó cego só pode ser desatado pelo próprio povo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário