"É incrível a dificuldade do grupo político alojado no poder no Ceará de
conviver com a crítica, o contraponto, a divergência. Parece que a
vitória eleitoral exime do dever de discutir, debater e ouvir a
sociedade, a qual foram escolhidos para governar. Ao atribuir a
contestação ao Cocó a 'burgueses e alguns maconheiros', Ciro Gomes (PSB)
foi profundamente desrespeitoso, desqualificou de forma rasteira quem
pensa diferente.
Procedimento que interdita a possibilidade do diálogo.
Não é procedimento aceitável a quem exerce função pública – ainda que 'informal'. Além do que, Ciro esquece que, além dos 'maconheiros e burgueses', há questionamentos à obra da Secretaria do
Patrimônio da União, Ministério Público Estadual, Ministério Público
Federal, Poder Judiciário, Universidade Federal do Ceará..."
(Érico Firmo, colunista do O Povo)
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