Não há Terra ou estrela onde se gere
Outro mestre perfeito na sanfona
A ciência peleja mas não clona
Não há nada no mundo que o supere
Quando o livro dos gênios se confere
O seu nome imortal está escrito
Deus que sempre abençoa o que é bonito!
Lhe chamou para a corte celestial
Para ser o maestro principal
Dos concertos sublimes do infinito!
A sanfona se cala e esconde o tom
Há um cisma de luto em todo o show
O fantasma da morte sequestrou
O artista maior do acordeon
Foi um superdotado e do seu dom
Nossa Pátria jamais esquecerá
O seu canto nos lembra o sabiá
O mais lírico de todos os passarinhos
Sanfoneiro que imite Dominguinhos
Nem daqui a mil anos nascerá!
(O mestre Geraldo Amâncio, cantando em décimas (e versos decassílabos) para Dominguinhos)
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