"O Ceará volta a ser mergulhado na velha e abusada cantilena da perua: de mal a pior. Isto porque o governador Cid Gomes se rende às pressões políticas locais, enquanto é esvaziado no plano nacional, onde os governos subnacionais se projetam e se consolidam na medida da eficiência de seus administradores.
O dirigente político quando se deixa levar pela política paroquial, baixando o nível de seu governo, termina por nivelar-se à atmosfera de seus áulicos. Deixa, portanto, o proscênio para descer aos assistentes de fundo de palco. A administração do Estado está enfrentando essa situação. As consequências se desenham nos fracassos de várias políticas públicas consideradas prioritárias.
Estado carente de recursos, o Ceará, nos últimos tempos, vislumbrava duas saídas para garantir o financiamento dos projetos governamentais imprescindíveis à retomada do processo de desenvolvimento: a dependência do governo federal ou o endividamento externo. As duas opções foram albergadas, diante da falta de inventiva para mudar a matriz indutora do crescimento. Mas nem assim essas alternativas vêm realizando o saldo esperado. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) exibe, de forma adequada, essa incapacidade política de vencer barreiras numa conjuntura em que a expressividade política do gestor é fundamental. A partir de 2011, quando surgiu o carro-chefe dos investimentos nacionais, o Ceará foi contemplado com 1.989 empreendimentos absorvido pelo PAC 2. (...)."
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