"Ouvir o helicóptero do Ronda sobrevoando minha casa e as sirenes da polícia rasgando as ruas estreitas do Bairro Benfica me faz questionar: onde estão as pessoas de bem desta cidade? Perdemos para o crack das bocas-de-fumo das ruas Marechal Deodoro e Major Facundo? Para as torcidas organizadas, dos arrastões e assassinatos na Gentilândia? Adotaremos o toque (sempre no silencioso) de recolher de nossas calçadas, de nossos passeios no fim da tarde, de nossos sonhos? Está cada dia mais difícil viver e em Fortaleza.
Mais ainda permanecer sem a presença da violência!"
(LÍLIAN MARTINS, jornalista)
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