quarta-feira, 25 de setembro de 2013

COMOVIDO, AGRADEÇO!

  "Poucas coisas são tão difíceis na política brasileira quanto conseguir entendimento entre os governadores. Raras agendas são capazes de conciliar os diferentes estados, separados por contradições regionais, sociais, culturais, econômicas e políticas. A federação brasileira não se efetivou como espaço de articulação desses contrastes. A partilha dos royalties do petróleo e a concessão de incentivos fiscais para atrair investimentos são bons exemplos dos descompassos existentes. Mas há um punhado de questões capazes do extraordinário feito de alcançar unanimidade entre gestores estaduais de A a Z do abecedário partidário. Os chefes de Poder Executivo dos 26 estados e do Distrito Federal pediram ao Governo Federal mudança de cálculo no reajuste do piso nacional dos professores. Esse ano, a alta foi de 7,97%. Para o ano que vem, contudo, os primeiros cálculos apontam estimativa de 19%. Trata-se de casuísmo desleal. Se a forma de cálculo indicasse reajuste zero, não haveria governante a se insurgir em nome de valor mais razoável. Agem, porém, contra os professores. (...)."

  (Érico Firmo, do O Povo)

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