"(...) Ao contrário do que dizem os críticos do leilão pela esquerda – um grupo ligado ao PSOL, ao PSTU, ao PCO, a sindicatos ligados a esses partidos e ao senador peemedebista do Paraná, Roberto Requião –, a mídia não ficou a favor do formato do governo Dilma para o pré-sal coisa nenhuma. Os principais jornais do 'day after' do leilão comprovam isso, já nas suas nada simpáticas primeiras páginas (...). Para poupar o leitor de muitos detalhes, a mídia, claro, apoia (a ideia de) que os leilões do pré-sal sejam feitos – seguidora que é do American Way, que não joga petróleo pela janela nem o deixa debaixo do chão dos outros –, mas queria que fossem feitos sob o regime da era Fernando Henrique Cardoso, sob o regime de concessão. E atribui a falta de ágio ao 'estatismo' do governo Dilma…
Matéria do Jornal Nacional de segunda-feira sobre o leilão explica a diferença dos regimes de participação privada ou de governos estrangeiros, usados pelos governos do PSDB e do PT. Com isso, essa matéria desmonta a tentativa do PSDB de qualificar como 'privatização' o consórcio formado com empresas privadas anglo-holandesa e francesa e com empresas estatais chinesas. (...)."
(Eduardo Guimarães, do Blogue Cidadania)
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