Imagine-se tendo que sair de casa num dia de domingo pra votar num candidato, de cuja candidatura você não participou. Ela, a candidatura, surgiu do nada, do bolso de algum sabido doutor. Não houve uma reunião na comunidade, não se falou na igreja, tampouco no banquinho da praça sobre a tal pessoa. Nas horas de aperto e dores o pré-candidato estava no seu bem-bom. Deu as costas pro grito... alheio. Mas você tem que ir às urnas, "numa atitude cidadã" e sufragar o nome do sujeito. Eleito, pula que nem cabrito. O doutor (pai), também. A família é reunida é chamada a mostrar toda sua competência, em cargos estratégios no poleiro do poder... O tempo passa e o projeto dá com os burros n'água...
Aí, o eleitor, que por falta de opção (às vezes, pelo processo de eliminação) ou por ter sido empurrado por sua ação cidadã, votou, é listado como culpado pela bancarrota! Ora, ele nem fez parte da construção da marmota. Apenas cravou seu jamegão lá, obrigado pelas circunstâncias!
Agora, virou bode expiatório?!
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