"Para que palco e artistas estamos dirigindo nossos aplausos e ovações? A quem estamos divinizando? Quem são nossos 'reis'? Vivemos batendo palmas para quem faz 10% de suas atribuições. Por quê? Na administração pública, por exemplo, quando o chefe dela faz a sua parte, não precisa ser aplaudido, visto que apenas o que deveria ser feito foi feito! O endeusamento cego é doentio. A alienação, um grande mal. Deixemos essa tarefa para apaniguados e incompetentes. Os administradores da coisa pública devem ter em mente que o que comandam não é sua cozinha, o que limpam e zelam não é seu umbigo, o que velam e embalam não é (um) seu rebento. Não estão fazendo favor! Abaixo os aplausos fáceis! Antes de jogar os confetes, vamos pensar: o que estou a fazer?"
João Teles de Aguiar - Maracanaú-CE.
(Fonte: Diário do Nordeste, Sessão da Cartas)
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