4 de dez. de 2013

REFLEXÃO NO MEIO DA NOITE

  “Burguesia generosa
  É claro que alguém que se proclame um químico, não o seja a partir, apenas, dessa autoproclamação. O mesmo se aplica à física, à biologia, as ciências médicas... Isso quer dizer, não é químico, físico, biólogo, ou médico aquele que simplesmente se rotula.
  Esse mesmo raciocínio devemos ter em relação ao socialismo científico, chamado, por injunção histórica, de marxismo. Ser marxista não é uma simples profissão de fé, é a tomada de consciência da questão social e política, a partir de um prisma fundado em elementos teoricamente consistentes.
  O socialismo científico apóia-se no tripé: filosofia (materialismo dialético), economia (teoria do valor) e a política (materialismo histórico). Além de conhecer as partes constituintes do marxismo, é necessário que se tenha total comprometimento com suas linhas mestras e a partir delas traçar os caminhos de sua militância. Dito isso, causa-nos perplexidade quando assistimos a existência de uma legião imensa de ‘marxistas’, patrocinados, regiamente, pelas universidades burguesas, quando temos sã consciência de que essas instituições propõem-se unicamente a cumprir duas tarefas: a primeira delas, consolidar a ideologia do sistema capitalista e a segunda, tão importante quanto a primeira, produzir mão-de-obra qualificada para servir às diversas demandas desse mesmo sistema. (...).”

  (Gilvan Rocha)

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Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!