Valdemir Pacheco cita hoje em seu Face o grande jurista viçosense, Clóvis Beviláqua, quando este fala de sua terra que hoje, 30 de dezembro, aniversaria:
"Lá no cimo da montanha, meio adormecida entre as brumas hibernais, que a envolvem, sorri descuidosa ao sol que ascende no horizonte, e procura ver, além dos sertões, que se aplainam e azulam na distância, os páramos sem fim do oceano, que vem atroar seu rugido na praia não remota, porém, por mais que se alce sobre o largo pedestal de sua montanha, o mar lhe foge sempre à vista e ela fica silenciosa e ignorada, sempre embuçada em seu albornoz de neblina".
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