"Algumas (bem poucas, ainda bem!) pessoas se ofendem
com meu trabalho em prol dos professores (dos bons professores, ressalto!).
Dentre elas, estão:
1 – As que não são professores e por isso não conhecem a triste e difícil realidade da maioria das salas de aula brasileiras;
2 – As que são professores de educação infantil e vivem uma realidade mais branda em relação ao nível de indisciplina e agressividade verbal e física dos alunos;
3 – As que ignoram as evidências da realidade porque, a meu ver, temem rever suas crenças e toda a sua formação pedagógica (o que, para mim, caracteriza o que chamo de falta de honestidade intelectual), pois isso é mais cômodo profissionalmente;
4 – As que, felizmente, têm a incrível sorte de serem professores do ensino fundamental II e, sendo professores, não terem que trabalhar a maior parte de seu tempo em sala de aula como inspetor de sala ou babá de marmanjo sem educação, mimado, insolente, arrogante e que não está nem aí para aprender, conhecer e ser alguém de valor para a sociedade."
1 – As que não são professores e por isso não conhecem a triste e difícil realidade da maioria das salas de aula brasileiras;
2 – As que são professores de educação infantil e vivem uma realidade mais branda em relação ao nível de indisciplina e agressividade verbal e física dos alunos;
3 – As que ignoram as evidências da realidade porque, a meu ver, temem rever suas crenças e toda a sua formação pedagógica (o que, para mim, caracteriza o que chamo de falta de honestidade intelectual), pois isso é mais cômodo profissionalmente;
4 – As que, felizmente, têm a incrível sorte de serem professores do ensino fundamental II e, sendo professores, não terem que trabalhar a maior parte de seu tempo em sala de aula como inspetor de sala ou babá de marmanjo sem educação, mimado, insolente, arrogante e que não está nem aí para aprender, conhecer e ser alguém de valor para a sociedade."
(Simone Benedetti, professora e escritora)
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