“Se for verdade o que anuncia a imprensa: Eunício
governador; Camilo vice; Cid ou Ciro senador... Uma chapa imbatível. Um acordo
costurado a partir de Brasília. Novamente
evidencia-se uma particularidade da política local: uma região periférica, bastante
influenciada pelos interesses do poder/Estado central-nacional. Os Ferreira
Gomes, cuja postura autoritária e atos discricionários, pareciam ser donos do
Ceará, a contragosto, ao que parece, abrirão mão do controle do poder estadual
(corriam o risco de ficar sem nada). Ainda tentam manter alguma força, e ainda
terão por algum tempo. Mas creio que murcharão ao longo dos anos, como aconteceu
com o tassismo. Eunício, outra figura autoritária, encaminha-se para ser o novo
dono do Estado. Cooptará possivelmente as bases cidistas. (...) E o PT e o
PCdoB continuarão a ser o que são hoje: coadjuvantes de quinta categoria,
contemplados com uns carguinhos mixurucas na máquina.”
(Airton de Farias)
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