23 de mai. de 2014

FALARAM MAL DOS NORDESTINOS?

  Oxente! A gente pode parar um pouquinho pra refletir sobre isso, cada um no seu tucum, tomando uma biritinha, com tira-gosto de torresmo, piaba ou dobradinha! Ou lendo uns versos da Patativa, patativamente. Ou ainda ouvindo Gonzaga, o Lua, que, melhor do que ninguém, tanto falou de nossas dores (e dissabores). Se preferir, você pode ligar a radiola e ouvir Fagner, Belchior (volte, bichim!), Ednardo,... O certo é que ser nordestino, cabra arretado ou sem-vergonhim, não é pra qualquer um! Eles (lá) nunca vão entender o que lhes digo, porque em matéria de jerimum, canapum, paçoca, cuscuz, nambu assada e chouto de jegue, só nós somos doutores (apesar das dores). Eles, entendem deles! E nós os respeitamos. Claro! Tanto que os convidamos agora para comer uma fuçura de bode suculenta, com pimenta-do-reino esperta, do tipo que, segundo o poeta, exige uma ambulância de plantão... Então? Home, deixe de besteira! Se ajanele. Vamos prosear!

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