7 de jul. de 2014

POESIA: ILUMIARA



De Virgílio Maia, poeta limoeirense

Quem pintou essas pedras no sertão,
Nessa tinta que nunca mais se apaga?
E para quem nosso ancestral pintava
Brutas cenas de caça e aquela mão?

Tais secretos mistérios estarão
Insondáveis nas cores dessas aras:
Candelabros ou onças vermelhadas,
Mais figuras que seguem em procissão.

Contou-me um dia uma mulher velhinha
Que numa noite escura el a passou
Se benzendo de medo pela Pedra.

E viu, jurou que viu, vinha sozinha,
Que o enorme gavião se desgarrou
Da pintura, gritando feito a fera.

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