"(...)
Entre os locais (de tortura) descritos estão a 'Casa dos Horrores', na zona
rural de Maranguape, e as seguintes unidades militares em Fortaleza:
Escola de Aprendizes Marinheiros, Instituto Penal Paulo Sarasate, Quartel
General da 10ª Região Militar, 10º Grupo de Obuses, 23º Batalhão de Caçadores,
Polícia Federal, Presídio do 2º Distrito Policial, da Delegacia de Segurança
Pública, DOPS e DOI-CODI. Na lista de 377 responsáveis por crimes na
ditadura, é mencionado o cearense Humberto Castello Branco (1897-1967),
marechal de exército, Presidente da República entre 1964 e 1967 e responsável
pela criação do Serviço Nacional de Informações (SNI). No relatório de mortos e
desaparecidos políticos, pelo menos dois cearenses foram identificados: Bérgson
Gurjão e Custódio Saraiva Neto, executados na Guerrilha do Araguaia. (..).”
Parte do
documento, em matéria do O Povo de hoje
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