Pro Painel da APL
Um menino pobrezinho
Uma carta enviou
Pro barbudo do momento
Numa figura estou
Mas nada veio pra ele
O Noel nem se tocou.
Entristecido ficou
Claro, a fome lhe doía
Não pedira patinete
Guloseimas pro seu dia
Pedira somente pão
Pois há muito isso não via!
E assim, Zé foi vivendo
Com um fome de rachar
Não tinha nem mesmo broa,
Coisa pouca pra lanchar
E assim veio o Natal
Gordo, rico a lhe matar!
Uma calçada imunda
Lá do Centro lhe assistiu
Ali, um último suspiro
A madrugada ouviu
E foi-se o filho do nada
Pro céu que o seduziu!
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