
Um dia estava eu no eito, com meu pai e uns trabalhadores. Não sei se no Cigano ou no Jenipapo. Tempos de plantação e alguma limpa. Depois das quatro da tarde seu Hugo convidou o pessoal pra levantar enxadas e partir rumo ao Araquém. Lá na frente, já no tabuleiro, falou: - Vamos ali!
Entramos num mato verde e fechado. Depois de uns 80/100 metros ele parou debaixo de uma árvore carregada de uns frutinhos miúdos, amarelos, menores do que guabiraba. Ele, eu e todos os trabalhadores fizemos ali uma rápida cata. Enchemos umas cuias... E fomos embora. Em casa minha mãe transformou tudo num gostoso chibé. No meio da função, ouvi de um comensal: - Oh, merda boa!
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