‘Do professor João
Teles de Aguiar, coordenador do Projeto Confraria da Leitura, recebemos nota em
que ele lamenta a pouca qualidade dos debates na Assembleia Legislativa e,
principalmente, erros de concordância verbal e outros 'crimes' contra a Língua
Portuguesa praticados pelos senhores deputados. Confira:
Caro Eliomar de
Lima
Quem cuida da imagem pública da
Assembleia Legislativa, principalmente após sua exposição maior, por conta da
FM e da TV de sua propriedade? Não dá para os ouvintes e telespectadores
conviverem com deputados atropelando a concordância verbal e as normas
gramaticais de forma geral, nos momentos de transmissão das sessões da Casa. Não
estou me referindo só aos ‘defendeno’, ‘trabalhano’, ‘representano’, ‘rezistro’,
‘iscrição’, etc.
Já ouvi coisa muito pior. Será que um manual básico de redação – do tipo
que se vê nas redações dos jornais, não resolveria parte do problema? Claro
está que o mais interessante ali é a discussão, o debate, a fiscalização do Poder Executivo, etc, mas isso poderia se dar de forma mais respeitosa com a
Língua Portuguesa e com quem assiste aos debates, inclusive
crianças/alunos. Será que é pedir muito?
Espero uma resposta do Poder
Legislativo, em nome do respeito que por ele nutro.
Sem mais,
João Teles de Aguiar
Coordenador do Projeto Confraria de Leitura”
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