"Vendo as fotos e os vídeos na TV dos chamados imigrantes amontoados em velhos e toscos barcos no Mediterrâneo, logo me vem à mente os navios negreiros… Será que existe mesmo essa identidade ou estou pensando longe? Acho que os escravos eram mais felizes. Eles eram mercadoria. Tinham dono e preço. Hoje, são restos humanos, tangidos pelas ondas, sem destino. Consequência da insanidade de potências que teimam a afirmar soberania. Mas, soberania de quê? O ser humano continua igual a si mesmo: 'homem, lobo do homem'. Quanto custa uma vida?"
Antônio Mourão Cavalcante, antropólogo
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