quinta-feira, 21 de maio de 2015

REMEMORAÇÕES

  Relato interessante do confrade Rantzal Frota no Facebook (sobre as serenatas) me fez lembrar de uma noite, na Rua São Miguel (do Cemitério). Meu pai havia viajado pra Tianguá, no carro do horário, que levava (e trazia) os feirantes pra serra. Ao me deitar pus o facão do velho debaixo da fianga. Naquele momento eu era o manda-chuva da casa. Dormi como uma pedra. De madrugada, acordei com aquela canção do Roberto. Afiei as oiças. O barulho vinha da janela. Peguei o facão, abri a porta com cuidado e deu com o facão de pano na parede do pequeno corredor, que dava pra outra porta (da rua). Foi rapazola correndo pra todo lado, de forma atabalhoada. Faltaram perder as pernas. Dizem que depois, lá na Praça da Matriz, um deles, inconformado, turbinado pela malvada da cachaça - e como a fita do micro-system tinha enganchado, arregaçou: - Agora é ao vivo: "Garota, não seja louca, não. Saiba pra quem dá seu coração!"

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