23 de jun. de 2015

QUANDO VIRÁ A BOA-NOVA?

  Revitalização. Essa nova moda bem que poderia jogar luzes sobre o Rabo da Gata (Rua Mariano Lopes dos meus tempos). A velha e charmosa Rua de Baixo do Vandier, do Edgar Caçula, do Joaquim da Bodega, do campinho de rachas, da histórica barragem - e sua balneabilidade- , da Guilhermina, a Nega Véia, do Nonato Preto, pai dela e sua bicicleta sempre reluzente; da Canoa do Válter, da padaria do Seu Quico, do Sr. Gerardo Bastião, do Antônio Álvaro, do Ferrolho, do Raimundo da Barra e seu gado leiteiro, do Raimundo Terceiro (que hoje reside em Fortaleza e trabalhava com o velho), do Tizil, do Juca, bom de bola, do Helinho Bueiro, do Alidril, do Velha, do Manuel Quinto (cabelo de mel com terra, como eu o chamava), do Raimundo Sousa (e seu bordão "Se vacilar, roda no dedo!"), do sr. Acbal, do Zé Maria Anastácio e de seu irmão Chico Italiana. Do Chico Gordura (do bar), onde a gente não ouvia The Fevers, mas The Flips; do sr. Chico Doca, do Otelino e do Antônio Conrado e suas boas narrativas, oriundas da canseira do Daer, do Chico Camilo e seu cigarro braço-de-judas turbinado, do Vicente Chico, o homem do leruá (quando via uma menina bonita, soltava a má criação: - Esse cão num tem nem osso!) e de tanta gente boa. Aquele pedaço da cidade precisa de NOVOS e diferentes tempos! Virão?!

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!