"Não faz muito tempo, o Ceará era apontado como uma referência nacional em políticas de saúde pública. Mesmo com muito menos recursos financeiros e tecnológicos, foi aqui que nasceram e prosperaram importantes programas como o 'Agentes de Saúde' e o 'Saúde da Família'. Mesmo com uma estrutura de saúde bem menor, os programas de vacinação alcançavam coberturas recordes, controlando ou extinguindo doenças que costumavam ser uma chaga social. Hoje, o quadro é bem diferente. O caso do sarampo é exemplar. A doença voltou. Desde 2013, quase quatro mil casos foram confirmados. Os governos municipal e estadual tentam há meses controlar a disseminação da doença através de novas campanhas de vacinação, mas o resultado não tem se dado a contento. As campanhas não conseguem alcançar o índice de cobertura adequado. (...)."
O Povo, em editorial
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