“(...) No ano 2000, anos após ouvir vários relatos de sobreviventes do Campo de Concentração do Patu, o Curral da Morte, erguido pelo Governo do Estado do Ceará e pelo Governo Federal, na seca de 32, em Senador Pompeu, repetindo experiência da seca do quinze (imortalizada por Raquel de Queiroz) e da seca de 1877 a 1879 (narrada com maestria por Rodolfo Teófilo no seu livro ‘A Fome’, resolvi escrever um cordel fiel às narrativas: forma, estilo épico e fantástico com que ouvi da narrativa dos sobreviventes. Muitas vezes estava ao lado de jornalistas (Jornal O Povo, O Estado de São Paulo, Diário do Nordeste...), emissoras de TV (Jangadeiro, Globo, Band, Verdes Mares, Record) e documentaristas...; nos depoimentos dados durante as antigas e primeiras Caminhadas das Seca. Podendo narrar entre os muitos sobreviventes com quem convivi, ouvi e acompanhei suas fantásticas narrativas: Seu Mauro da Lindoia, Seu Zacarias do Pavãozinho, o casal Dona Maria e Seu Guilherme, do Alto do Bode, que se conheceram no Campo de Concentração, Dona Luíza, Dona Carmélia, Seu Félix Aristides e tantos outros...”
VA
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