30 de ago. de 2015

FECHO DO NOSSO LIVRETO DE CORDEL TIQUIM, POUCA E QUASE NADA

O relato que lhe faço
 Amigo, caro leitor

Fala bem do brasileiro

Cidadão trabalhador

Tratado como um safado

Pelo povo sem valor

29

Que só vive aboletado

Nas saletas do poder

Não valoriza ninguém

Parece que quer morder

O contribuinte pr’ele

Sempre, sempre vai feder!

30

Esse livreto que está

Sendo lido por você

É um grito de revolta

Ira justa, pode crer

De quem nunca aceitará

Ver esse povo morrer

 31

À vista da autoridade

Sempre silente e cretina

E do povo exploradora

Na verdade cafetina

Já que sempre, sempre suga

Todo sangue pra sua tina

32

Tina nunca satisfeita

Com o que tira do povão

Sempre quer mais azulejo

Pra beleza do salão

Quer uísque e quer lagosta

Rega-bofes em profusão!

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!