O relato que lhe faço
Amigo, caro leitor
Amigo, caro leitor
Fala bem do brasileiro
Cidadão trabalhador
Tratado como um safado
Pelo povo sem valor
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Que só vive aboletado
Nas saletas do poder
Não valoriza ninguém
Parece que quer morder
O contribuinte pr’ele
Sempre, sempre vai
feder!
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Esse livreto que está
Sendo lido por você
É um grito de revolta
Ira justa, pode crer
De quem nunca aceitará
Ver esse povo morrer
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À vista da autoridade
Sempre silente e
cretina
E do povo exploradora
Na verdade cafetina
Já que sempre, sempre
suga
Todo sangue pra sua
tina
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Tina nunca satisfeita
Com o que tira do povão
Sempre quer mais
azulejo
Pra beleza do salão
Quer uísque e quer
lagosta
Rega-bofes em profusão!
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