Uma resposta:
“Não acho bem assim, mas creio que podemos
pensar mais a História, a partir também de uma leitura de nossa própria
história pessoal. E de grupos muito perto de nós, no tempo e espaço. Quando
penso no que vivi no tempo da ditadura, com pai meu, Edgar Linhares, perseguido
toda sua juventude e quase todo o tempo de nossa infância e juventude também...
E nós éramos oito filhos dele, quando lembro do Ato Institucional Número 5 (AI5)
e de tanto que se teve de fazer para se reconstituir os mínimos sonhos de
esperança, fico estarrecida com a leviandade com que se fala em golpe. E que
não se desatrela de uma visão pequena da historia e do que seriam as tarefas que
nós temos de exercer, com relação à democracia e toda a superação dos
escravismos e colonialismos...
Acho sempre que quem acender as auroras com as mãos no trabalho da transformação; mais de perto se consegue fazer da utopia de todo dia um jeito de caminhar.”
Acho sempre que quem acender as auroras com as mãos no trabalho da transformação; mais de perto se consegue fazer da utopia de todo dia um jeito de caminhar.”
Ângela
Linhares, professora
Nenhum comentário:
Postar um comentário