quarta-feira, 12 de agosto de 2015

FRACASSAMOS ENQUANTO PROFESSORES DE HISTÓRIA?

  Uma resposta: 
  “Não acho bem assim, mas creio que podemos pensar mais a História, a partir também de uma leitura de nossa própria história pessoal. E de grupos muito perto de nós, no tempo e espaço. Quando penso no que vivi no tempo da ditadura, com pai meu, Edgar Linhares, perseguido toda sua juventude e quase todo o tempo de nossa infância e juventude também... E nós éramos oito filhos dele, quando lembro do Ato Institucional Número 5 (AI5) e de tanto que se teve de fazer para se reconstituir os mínimos sonhos de esperança, fico estarrecida com a leviandade com que se fala em golpe. E que não se desatrela de uma visão pequena da historia e do que seriam as tarefas que nós temos de exercer, com relação à democracia e toda a superação dos escravismos e colonialismos...
  Acho sempre que quem acender as auroras com as mãos no trabalho da transformação; mais de perto se consegue fazer da utopia de todo dia um jeito de caminhar.

  Ângela Linhares, professora

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