Quem vira as costas à velhice/Dizendo-se um moço bom/Renega a
mãe e a vó/Renega seu próprio tom/Acha que rosto de gente/(E nisso é muito
demente)/É emplastro de bombom!//A
velhice sempre diz/Que viver é mais-valia/Que sorrir é
prazeroso/Que andar é valentia/É comer de manhãzinha/Uma gostosa
melancia!//A velhice grita alto/Experiência de valor/De quem correu
muito,
muito/E o riso não largou/Mas ficou na luta árdua/Com a canga do andor!
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