29 de ago. de 2015

POEMA PRA VELHICE

Quem vira as costas à velhice/Dizendo-se um moço bom/Renega a mãe e a vó/Renega seu próprio tom/Acha que rosto de gente/(E nisso é muito demente)/É emplastro de bombom!//A velhice sempre diz/Que viver é mais-valia/Que sorrir é prazeroso/Que andar é valentia/É comer de manhãzinha/Uma gostosa melancia!//A velhice grita alto/Experiência de valor/De quem correu muito, muito/E o riso não largou/Mas ficou na luta árdua/Com a canga do andor!
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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!