quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A CIDADE É...

  Do artesão que derruba a árvore e a transforma em colher de pau, bem no pé da serra; do vaqueiro que acorda cedo, ata os bezerros e ordenha as vacas, diligentemente. Do padeiro que passa de madrugada assobiando e pendurando pães no portão da freguesia; do agricultor que sai cedo de casa pra derrubar mato e enfiar na terra a semente do futuro; do estudante que sai de casa para, na escola, enterrar o rosto nos livros; da dona-de-casa que se levanta mal se deitou, para começar tudo de novo (que energia, dona Maria!). Do vaqueiro que canta e aboia, em busca do gado alheio; da lavadeira que ensaboa e torce a roupa, pensando no cheiro do amado. Do professor que vai pra escola levando uma sacola de livros e... sonhos. Do povo que constrói e edifica, mesmo que, na maioria das vezes, viva num eterno e criminoso processo de ninguenização! 

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