20 de out. de 2015

O POETA

  O homem normal dorme na madrugada. O poeta caminha com a amada... às vezes, imaginária. O poeta vê a borboleta, seu voo e a beleza de tudo isso. O poeta vê a montanha e nela as curvas da mulher dos sonhos. O poeta ouve o violão e a poesia que lhe sai do vão boêmio. O poeta vê o sorriso. E a bela que lhe espalha no mundo. O poeta chora. Mas transforma as lágrimas em oceanos de carícias e perdições. O poeta acorda de manhã. Pros outros a manhã se vai. Pra ele, não! Fica mais um pouco... E pros chatos dá muxoxo!

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!