17 de dez. de 2015

90% DO QUE PENSO

  
"Mantenho a postura de sempre. Governa quem ganha eleição. Se fosse derrubar governo impopular, acho que poucos iam escapar no Brasil. Além disso, muitos dos que acusam hoje não são exemplo de honestidade ou de política pública ou democracia. Por outro lado, ser contra impeachment não é apoiar governo. Ao contrário. Faço enormes ressalvas à postura ética, alianças políticas e medidas econômicas da presidente. Tambem vejo o embate atual como político e pouco de jurídico. E seja qual for o resultado, o País possivelmente continuará dividido. Há uma enorme carência de líderes no Brasil e dificuldades pra estabelecer uma agenda mínima, ante nossa complexidade e divergências. Esse talvez seja o drama maior. O Brasil, cada vez mais, não é para principiantes, incendiários e reducionistas. Na época de expansão econômica, o grupo atual não fez as reformas estruturais necessárias. Agora, não tem forças para isso. De forma nenhuma, porém, pode-se perder as poucas garantias sociais obtidas pelos mais pobres. Essa é uma das minhas maiores preocupações, afora manter a democracia. É assustador ver o elitismo de alguns cidadãos e os gritos de retorno à ditadura. Um pesadelo!"
 AIRTON DE FARIAS

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!