E uma declaração impressionante. Está na coluna Das Antigas, de Demitri Túlio, do O Povo: "Minha bisavó quando estava para morrer, velha e bem queimada de sol, caducava pela terra que tinha. E como era uma criatura nascida e criada no sertão, viveu entre a seca e o inverno numa pequena propriedade herdada em Irauçuba. Por último, já perto de se encerrar, não havia quem conseguisse fazê-la ficar na cama ou na cadeira de balanço onde, à noitinha, tragava maconha. Fumava feito um cigarro normal e nunca deu para coisa ruim. Foi o invés. Acabou morrendo de morte esperada. Sem uma dor na unha nem câncer de dias contados. Não. Comeu torresmo até horas antes de chegar ao fim e deixar o corpo para ser enterrado no deserto. (...)." Tarcísio Matos
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