6 de jan. de 2016

NO TEMPO DAS FARINHADAS

   Depois das 6, 6 e meia todos se espalhavam. Uns iam arrancar a mandioca, outras carregá-la. Na casa de farinha muitos raspavam o produto, outros moíam. Mas antes de tudo, entre 5 e 6 tinha aquela resenha inicial, com os primeiros assuntos do dia, geralmente regada a muito Luiz Gonzaga e Trio Nordestino. Tinha um profissional no meio desses todos que merecia especial atenção. Era o forneiro. Aliado do tempo e amigo da paciência, ele assava a farinha pedindo um fim no dedo de prosa e um intervalo pra uma narrativa qualquer, pra não queimar as etapas do trabalho nem o produto final do patrão. Bons tempos!

Nenhum comentário:

25

A OPOSIÇÃO QUER UMA TÁBUA

Que nem náufrago, a oposição ao prefeito Evandro, procura furo no casco do navio; agora, veio a preocupação com a merenda e com a falta de r...