Vivemos tempos de patrulha. Todo mundo patrulha todo mundo. É uma estratégia de autoafirmação pra muita gente. O candidato ou o partido político do outro, é um alvo preferido. A religião ou a falta dela, então... O chamado ateu é caçado impiedosamente. Às vezes, por qualquer come-hóstia de meia tigela. Não sabe a figura que ninguém é cem por cento ateu, já que todo mundo acredita em algo (mesmo sem apregoar isso). Mas quem caça quer caçar. Não importa o que. Outra confusão que geralmente se faz é misturar ir a uma igreja e praticar uma religião com espiritualidade ou espiritualização. O sujeito pode se dizer cem por cento cético, agnóstico... e ser muito espiritualizado. E pode viver quase debaixo da saia dos padres e viver desconectado do mundo. Erro? Erro nesse caso é muito relativo. A maioria das coisas que envolvem religião, fé, religiosidade... é sobrenatural. Ou seja, é algo inatingível para o ser humano, já que foge a sua capacidade de compreensão. - Ah, mas eu tenho fé!, dizem os mais apressadinhos. Sua fé não garante a existência de algo nem pra você. Imagine para quem você quer colocar dentro do seu caixote de sacristia, que você mesmo produziu, usando a madeira da insensatez. Ora, meu nobre (e fraco) espírito, se sua religiosidade e espiritualidade fossem tão pétreas, teria você necessidade de apregoá-las? Por que você grita tão alto sobre algo tão seu? A quem você quer vender algo tão intimamente ligado a seu eu, tão desconhecido por você próprio? Pra onde você caminha com essas pernas trôpegas, meu irmão?!
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9 de jan. de 2016
QUE CAÇA MAIS BESTA
Vivemos tempos de patrulha. Todo mundo patrulha todo mundo. É uma estratégia de autoafirmação pra muita gente. O candidato ou o partido político do outro, é um alvo preferido. A religião ou a falta dela, então... O chamado ateu é caçado impiedosamente. Às vezes, por qualquer come-hóstia de meia tigela. Não sabe a figura que ninguém é cem por cento ateu, já que todo mundo acredita em algo (mesmo sem apregoar isso). Mas quem caça quer caçar. Não importa o que. Outra confusão que geralmente se faz é misturar ir a uma igreja e praticar uma religião com espiritualidade ou espiritualização. O sujeito pode se dizer cem por cento cético, agnóstico... e ser muito espiritualizado. E pode viver quase debaixo da saia dos padres e viver desconectado do mundo. Erro? Erro nesse caso é muito relativo. A maioria das coisas que envolvem religião, fé, religiosidade... é sobrenatural. Ou seja, é algo inatingível para o ser humano, já que foge a sua capacidade de compreensão. - Ah, mas eu tenho fé!, dizem os mais apressadinhos. Sua fé não garante a existência de algo nem pra você. Imagine para quem você quer colocar dentro do seu caixote de sacristia, que você mesmo produziu, usando a madeira da insensatez. Ora, meu nobre (e fraco) espírito, se sua religiosidade e espiritualidade fossem tão pétreas, teria você necessidade de apregoá-las? Por que você grita tão alto sobre algo tão seu? A quem você quer vender algo tão intimamente ligado a seu eu, tão desconhecido por você próprio? Pra onde você caminha com essas pernas trôpegas, meu irmão?!
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