O sisudo senhor chegava à loja de fazenda e pedia: - Quero uns cortes de pano pra mulher e pras meninas. Pagamento só com o algodão!
O dono da loja olhava e media cada moça com os olhos, chamava o caixeiro e ia orientando a função. O tecido era cortado e rasgado de com força. Tergal, popeline, tricoline, fustão, brim, cambraia... No meio do furdunço, uma prosa (curta): - A festa do santo vem aí! O agricultor pegava o pacote, colocava na lua-da-sela do cavalo e ia-se embora. Dois meses voltava e pedia: - Quero umas 12 estopas!
Era o tempo da colheita do "ouro branco"!
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