2 de jul. de 2016

UM HUMANISTA ANÔNIMO

 Conheci no interior um homem negro (e muito simples no trajar) que gostava muito de enterro. Ou era muito solidário. Em todo sepultamento da região, notadamente de pobre, lá estava ele. Parecia ter o mesmo jeito de quem pega o caixão pela alça, parecia ter a tortura das estradas e veredas ("O hábito do cachimbo faz a boca..."). Andava meio penso. Era seu jeito de dizer: - Vá indo. Depois me vou também!
  Seu nome não sei. Também não ia fazer nenhuma diferença. Que ele esteja em paz com aqueles que um dia ele carregou pra "última morada".

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ELE NÃO É O PADRE LANCELLOTTI, NÉ?

Imagine uma pregação cotólica com um cenário brasiliense, com uma Bandeira Nacional hasteada e outra em uma mesa? Pode?