3 de nov. de 2016

POESIA

Quem à ave noturna aponta o lume,
Não espere de volta a gratidão.
Quem nasceu pra viver na escuridão,
Ama as trevas e em trevas se resume.
Quem cultiva a semente do ciúme
Verá sempre no amor um vão delírio,
Sorrirá escondendo o seu martírio,
Porque vive em função do afago alheio,
Pensa ser um pavão e é mocho feio,
Beladona que nunca será lírio.

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Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!