Quando fui buscar água na cacimba vi um bando de ovelhas do outro lado do açude do Araquém, numa chocalhada sem fim. Iam empurrando-se rumo ao pasto, que começava a brolhar. Era tempo de babugens e os animais pareciam em festa. Uma tropa de jumentos levava roscas, bolachas sodas e esquecidos pro Arapá ou Saco (Tianguá). Um homem gritava, esbaforido, atrás dos jegues, que se acotovelavam já no início da parede do manancial. As ovelhas seguiam; os cordeirinhos berravam, exigindo proximidade das mães e, claro, mais carinho. Era o amanhecer (meio preguiçoso) na vila!
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