"O ataque de Trump à Síria parece mais uma ação de propaganda, uma forma do presidente jogar para o público interno dos EUA, pois sua popularidade despenca. Fazer marketing e ações de impacto está na agenda dos 'anti-políticos'. Analistas acham difícil os EUA entrarem pra valer nesse atoleiro bélico e político chamado Oriente Médio. É um jogo de xadrez: se Assad se enfraquece o Estado Islâmico ou a Al-qaeda se fortalecem. E apoiar os curdos irrita a Turquia, aliada do Ocidente. Os russos vão chiar, mas talvez não passem disso. Não raro, o jogo de cena e a hipocrisia marcam as relações internacionais. É uma guerra longe do fim. O ataque, porém, não deixa de ser o cartão de visitas de Trump e dos Falcões do Pentágono. É um golpe na ONU, que Trump ojeriza. Tempos assustadores!"
Airton de Farias
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