segunda-feira, 1 de maio de 2017

O POETA... COMO O PROFESSOR

Não dá pra medir o valor do que diz um poeta. As palavras ditas ou escritas por ele tem uma extensão bendita (ou talvez maldita, depende de quem as olha ou as vive/sobrevive). Elas fazem chorar o bêbado e a prostituta na sarjeta da vida. Ou o louco (que brinca com suas alucinações, de cara pro céu). Aquilatar tudo isso é difícil, talvez impossível. Quase ninguém vai ver o notívago no meio da noite gemendo de dor, por conta da perda da mulher amada... Disso o IBGE nunca saberá. Impossível pra ele mergulhar na alma de tantos amantes e loucos. Dito isso, a poesia deve e vai ser vivida, sentida, comida, devorada... rasgada daquela folha que faz parte de um passado de perda e dor. Ou vai ser guardada no fundo do baú das melhores e mais melosas recordações. Pra isso não existe estatística. E se existisse teria que ser destruída... pelo bem comum e saúde geral dos poetas de boa vontade!

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