Nesses dias de louca vida dura
Em que sempre aparece toda lama
Em que seu gado some e roubam a rama
E lhe levam a comida e a mistura
Oh, tempos de loucura e coisa ruim
Do tipo que lhe some até o ar
E o garçom lhe retiram do seu bar
Achando que sua vida chega ao fim
De senhores de terno e só bravata
Que nos levam o leite da panela
Sem deixar um punhado só (de nata)
E tome chutes e nós nessa canela
Que seu corpo já leva sem a mala
Nessa vida amarga, beringela
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