terça-feira, 2 de maio de 2017

VELHAS SAUDADES

"Quem canta agora para mim é o irresistível Ciro Monteiro, sua simpatia, seu talento, dando um show de breque e ginga em 'Falsa baiana' (1944) e 'Escurinha' (1955), ambos de Geraldo Pereira, um dos nossos maiores compositores no gênero, apesar de mineiro de Juiz de Fora, mas criado no Morro da Mangueira. Pereira morreu nesse mesmo 1955, depois de uma briga com Madame Satã, o gay mais valente e violento da velha Lapa. Ele cria uma divertida comparação entre a falsa e a verdadeira baiana. Ciro Monteiro, ritmando na caixa de fósforo, morreu do coração em 1973, aos 60 anos, na Casa de Saúde Laranjeiras (onde nasceu uma das minhas duas filhas). Foi sepultado com a bandeira do Flamengo, uma das suas paixões."
Hélio Passos - jornalista

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