"Escrevi este soneto há mais um ano. Mas, como segue atual, vou continuar a republicá-lo sempre que me der na telha. Faço-o por não ter saco para discursos maniqueístas, catilinárias hipócritas, links suspeitos, panelas seletivas, ratos, patos e afins. Minha trincheira é a poesia:
'A Justiça a quem serve? Aqui pergunto.
Ao banqueiro que a banca e está calçado?
Ao latifundiário, ao deputado?
Ou a todo esse convescote junto?
Já ao povo, ela serve em qual assunto?
A quem é desde o berço espoliado?
Que sustenta um sistema e está fadado
A pagar mesmo após virar defunto?
E, se acima da lei, com privilégios,
Que mais lembram os velhos tempos régios
Os togados se esbaldam num prostíbulo,
Cabe àqueles que sofrem tais insultos,
Conduzir, sem fiança, os torpes vultos
Para a praça onde aguarda-os o patíbulo!'"
Marco Haurélio, poeta baiano
O BLOGUE DO PROJETO CONFRARIA DE LEITURA - O CLUBE DO LIVRO. AQUI A LEITURA E A CULTURA NORDESTINA TEM DESTAQUE ESPECIAL! *** ZAP: (85) 985863910
sábado, 1 de julho de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
QUEM VAI PARAR O BOLSOFASCISMO DA PM?
Está na Revista Fórum: " PM joga viatura em alta velocidade contra alunos, na porta de escola em SP. Com casos bárbaros diários na ges...
-
"Ontem eu via a imagem de um homem forte, mas triste, num embate com uma juíza e um promotor soberbos… Ontem eu vi a justiça agir d...
-
Tem escola liberando Professor para o comício do candidato petista, que ocorre amanhã. O que dizer da escola que desmoraliza-se a esse pon...
Nenhum comentário:
Postar um comentário