29 de set. de 2017

UM POEMA QUE VEM DA BAHIA

SONETO ANTIFASCISTA
O fascismo galopa e, no seu bojo,
Traz o ódio de classe, o preconceito,
O terror embutido no direito,
Que persegue a uns poucos com arrojo.
O fascismo abriu já seu estojo
De Pandora e ao tirano rende preito,
Caça bruxas e as queima com proveito,
Num trejeito que aos justos causa nojo.
O fascismo recruta cães de guarda,
Capatazes, feitores taciturnos,
Cuja voz é um tiro de espingarda...
O fascismo, com seus mochos noturnos,
Presta culto a um macabro deus de farda,
Ao bailado sinistro dos coturnos.
Marco Haurélio

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