"NORDESTINO CARIOCA
Sou cantador, violeiro, forrozeiro,
Cordelista brasileiro e assim bem Paraíba
Sou operário, milionário sem tostão,
Busco na inspiração vez por outra ser escriba.
Vou por aí, relembrando o mestre Lua,
Cantarolando nas ruas, becos vielas e guetos,
Com a sanfona, o triângulo e a zabumba,
Tocando xaxado e rumba, xote e baião nos coretos.
No boteco, no teatro, na esquina,
Na poeira na neblina, fazendo a festa do povo,
Aqui na praça de graça, ou lá na lona,
De metrô ou de carona, amanhã volto de novo!"
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