SOU DO TEMPO da rosca de goma (hoje chamam de peta?), do esquecido, feito de farinha de trigo e ovos - assado na latinha de sardinha, do quissuco, tão singelo, mas que matou a sede e, com bolacha fogosa, soda ou biscoito popular - medalhão, matou a fome de muitos meninos pobres... Sou do tempo da xícara de café ou da colher de sal ou colorau passando por cima da cerca. Sou de um tempo em que a singeleza das coisas não lhes tirava a beleza e a certeza de que vale a pena viver. Sem temer!
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