BARBÁRIE
A barbárie caminha a passos largos
E as hienas aplaudem sem pudor,
Sem pensar nos embargos. E os embargos,
No seu bojo, trarão tristeza e dor.
E as hienas aplaudem sem pudor,
Sem pensar nos embargos. E os embargos,
No seu bojo, trarão tristeza e dor.
Se os canalhas ocupam altos cargos,
E se o tempo se mostra aterrador,
Colheremos os frutos mais amargos
Vendo o sangue que jorra e mancha a flor.
E se o tempo se mostra aterrador,
Colheremos os frutos mais amargos
Vendo o sangue que jorra e mancha a flor.
Depois disso, não mais as primaveras,
Só a luta que brota das esperas,
Ante a fome a gemer pelas calçadas.
Só a luta que brota das esperas,
Ante a fome a gemer pelas calçadas.
Depois disso, a revolta dos descalços
Sufocada na paz dos cadafalsos
E abafada nas frias madrugadas.
Sufocada na paz dos cadafalsos
E abafada nas frias madrugadas.
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