O meu pai subia morros/Comigo lá no cangote/E com a força de um touro/Dava-me o verso, o mote/E eu ouvindo a zoada/Da saparia – caçote!//Falo aqui da natureza/Que se curte no sertão/Onde a vida pulsa rápido/Se sente o cheiro do chão/Vê o pássaro, o arvoredo/Juriti, corrupião!//O meu pai é um valente/Homem de cerca e gibão/Que vara cada serrote/Com um touro em sua mão/E o bicho não escapa/Geme, chora diz, "Ah, não!"//O meu pai travessa a rua/A vereda e a viela/Corre, pula, sem mancar/Come ovo e mortadela/E transforma tudo em/Energia pra moela!
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