TODA paz que a gente espera/Não vem do mundo do nada/Toda ela é construída/Bem urdida, edificada/Por mãos limpas, benfazejas/De gente simples ou de fada//A paz não vem do seu berro/Oh, violento do mundo/Ela vem do grito honesto/De quem quer o saco, o fundo/Que traz todo o alimento/Que mata o horror imundo!//O horror de que falei/É o da fome que mata/Que desmantela o estambo/Que a natureza maltrata/E que deixa a criatura/ Sem a fruta e toda a mata!
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