"VOU-ME EMBORA PRO PASSADO!"
Quero ver aquele pote/Na cabeça da menina/Que no açude ia buscar/Água pra jogar na tina/Pra mamãe dela lavar/Quintal, quarto e a sentina!//Quero ver de novo o carro/Ou de lata ou papelão/Com que eu dava cada curva/Carregado de feijão/Ou de boi lá do curral/Feitinho de osso, então//Vou-me embora para o tempo/Ou de palma ou esquecido/Esse feito na latinha/E num saco bem metido/A latinha da bodega/Cujo peixe foi comido!//Vou-me embora para o tempo/De carrinho e de forquilha/Num pereiro bem talhado/Feito lombo de novilha/Pra pegar água no açude/Pra alimentar a matilha!//Vou-me embora para o tempo/De apanha de feijão/E daquela farinhada/Que dava tanto tesão/Pra raspar, comer beiju/Depois dormir pelo chão!//Vou-me para o tempo/Daquela colher de sal/Que passava pela cerca/Numa conversa informal/De um tempo de pouca lombra/E carinho sem igual!
Quero ver aquele pote/Na cabeça da menina/Que no açude ia buscar/Água pra jogar na tina/Pra mamãe dela lavar/Quintal, quarto e a sentina!//Quero ver de novo o carro/Ou de lata ou papelão/Com que eu dava cada curva/Carregado de feijão/Ou de boi lá do curral/Feitinho de osso, então//Vou-me embora para o tempo/Ou de palma ou esquecido/Esse feito na latinha/E num saco bem metido/A latinha da bodega/Cujo peixe foi comido!//Vou-me embora para o tempo/De carrinho e de forquilha/Num pereiro bem talhado/Feito lombo de novilha/Pra pegar água no açude/Pra alimentar a matilha!//Vou-me embora para o tempo/De apanha de feijão/E daquela farinhada/Que dava tanto tesão/Pra raspar, comer beiju/Depois dormir pelo chão!//Vou-me para o tempo/Daquela colher de sal/Que passava pela cerca/Numa conversa informal/De um tempo de pouca lombra/E carinho sem igual!
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