segunda-feira, 19 de novembro de 2018

SONETO INÉDITO

De idiotas, pachecos e outras antas,
Ando cheio, de quase transbordar,
Ante a fala que imita o relinchar,
Ante o zurro de tantas bestas, tantas
Que, se fosse contar, errava quantas...
Orgulhosas demais do feio esgar,
Não se escondem, se esbaldam sem pensar,
Entre iguais, entre muitos sacripantas.
Idolatram um asno e até se vergam,
Pois, penso eu, no tal ídolo se enxergam,
A exalar podridão no mesmo mangue.
Não há peste que ceife essas desgraças,
Pois se nutrem de raiva e de ameaças,
E nas veias têm pus em vez de sangue!
Marco Haurélio, poeta baiano
DO BLOGUE: Bem atual, não?

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